Gol e a Webjet assinaram nesta semana um acordo que suspende a fusão das duas empresas até que o negócio seja julgado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
O Acordo de Preservação de Reversibilidade de Operação é um mecanismo usado pelo Cade nestes casos para manter duas empresas funcionando separadamente e garantir que voltem a operar normalmente caso o negócio seja reprovado pelo orgão ao final do julgamento.
Pelo acordo, a Gol não pode alterar o quadro de empregados nem as rotas feitas hoje pela Webjet. O Cade, porém, autorizou as duas empresas a compartilhar passageiros.
A Gol divulgou no dia 2 de outubro fato relevante para informar que concluiu a aquisição de 100% do capital social da Webjet por R$ 70 milhões.
No dia 20 de setembro, a Agência Nacional de Aviação Civil aprovou o negócio. A decisão autorizou a mudança societária da Webjet, de modo que a Gol passa a administrá-la financeiramente mas não pode ainda usar os slots da Webjet nem se desfazer da marca.
Para unir as operações e conseguir usar os slots da Webjet, a Gol precisa fazer um novo pedido de avaliação técnica à Anac e ter o negócio aprovado pelo Cade. A Gol anunciou a compra da Webjet no início de julho. A Webjet estava avaliada em R$ 310,7 milhões, mas suas dívidas na época somavam R$ 214,7 milhões.
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