Pernambuco é 3º em emprego formal

A Indústria de Transformação, de Construção Civil e de Serviços levaram Pernambuco ao terceiro lugar na criação de emprego formal em agosto. Foram 18.613 empregos celetistas no Estado, atrás apenas de São Paulo (53.033) e Rio de Janeiro (19.865). E nos últimos 12 meses, em termos percentuais, o Estado ficou na liderança no Nordeste e segundo lugar no Brasil. Esses foram os dados divulgados nesta quarta-feira (14) pelo relatório do Cadastro Geral do Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A Indústria de Transformação foi o setor que mais contribuiu (8.938 postos, sendo 8.105 apenas na Indústria de Alimentos), seguido da Construção Civil (3.459), de Serviços (3.158), Agropecuária (1.473) e Comércio (1.413). Os municípios que mais se destacaram no Estado foram o Recife (3.671), seguido de Goiana (2.763), Petrolina (2.253), Timbaúba (2.119), Ipojuca (1.554) e Igarassu (1.473).
De acordo com o Superintendente Regional do Trabalho e Emprego de Pernambuco, André Luz Negromonte, o número de empregos já é reflexo do momento vivido no Estado. “Por conta dos empreendimentos em Suape, em Goiana, a Fiat que já começou a contratar e também o Recife com as obras da Via Mangue.”
Já no nível de emprego, Pernambuco registrou crescimento de 9,67% (107.593 postos de trabalho a mais). Esse número foi superior à média nacional, que teve crescimento de 5,86% no mesmo período.
O Caged traz as contratações de empregados por Consolitações da Lei do Trabalho (CLT), ou seja, as contratações feitas com assinatura de carteira de trabalho. Em relação a julho, o mês de agosto teve um crescimento de 1,56%. De acordo com o Superintendente Regional do Trabalho, desde 2003 o Caged apresenta resultados positivos no Brasil e o aumento no número de empregos formais em Pernambuco tem sido substancial nos últimos três anos.
André Luz Negromonte aponta que o crescimento no número de empregos deve ser ainda maior nos próximos meses. “A expectativa é que em setembro esse número aumente, com o início da moagem da cana de açúcar e também com a aceleração das obras, como a Arena da Copa, em São Lourenço da Mata.”