Depois de alertar que o mundo entrou em uma 'zona de perigo' e corre o risco de mergulhar em uma nova recessão, o FMI (Fundo Monetário Internacional) disse neste sábado (24), ao final de sua reunião anual, em Washington, que seus membros estão comprometidos a apoiar os esforços para solucionar a crise na zona do euro e a combater os perigos que rondam a economia global.
'Hoje nós concordamos em agir decisivamente para combater os perigos que confrontam a economia global', diz o comunicado distribuído ao final da reunião do Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC, na sigla em inglês), órgão que tem o papel de assessorar do conselho de diretores do FMI e recomendar a adoção de políticas.
Os 187 países membros do FMI também se comprometeram a agir de forma coletiva, já que suas economias e sistemas financeiros estão intimamente interligados.
'Houve um diálogo e uma resposta clara dos membros', disse a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, ao ressaltar o espírito de união e diálogo durante as discussões.
Ao longo da semana, além da reunião anual do FMI e do Banco Mundial, ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais dos países do G20 (grupo das principais economias avançadas e em desenvolvimento, do qual o Brasil faz parte) e dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) também se reuniram na capital americana.
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