Desde meados de 2011, o Brasil defende uma ajuda aos países europeus em crise via FMI, mas insiste em aumentar seu poder de decisão dentro do Fundo
Publicado em 26/02/2012, às 11h36
Da AFP
Os países emergentes darão mais recursos ao FMI desde que os europeus reforcem suas medidas para enfrentar a crise e cumpram com a reforma que prevê dar maior poder de decisão a estas economias no Fundo Monetário Internacional, disse neste sábado, no México, o ministro brasileiro da Fazenda, Guido Mantega.
Mantega destacou estas duas condições ao final da reunião com seus homólogos dos BRICS (Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), realizada à margem da reunião ministerial do G20 no México.
"Os emergentes vão ajudar os europeus desde que cumpram duas condições: reforcem suas medidas de socorro e façam mais do que estão fazendo com os fundos de estabilidade", disse Mantega à imprensa.
"Também deverão cumprir com a reforma do FMI" acertada em 2010, que prevê um novo sistema de cotas e votos visando ampliar a participação das economias emergentes nas decisões do organismo.
Mantega denunciou uma "tendência ao retrocesso em relação à reforma de cotas". "Não podemos acertar um aumento de recursos sem a aplicação desta reforma".
Desde meados de 2011, o Brasil defende uma ajuda aos países europeus em crise via FMI, mas insiste em aumentar seu poder de decisão dentro do Fundo.
Mantega destacou estas duas condições ao final da reunião com seus homólogos dos BRICS (Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), realizada à margem da reunião ministerial do G20 no México.
"Os emergentes vão ajudar os europeus desde que cumpram duas condições: reforcem suas medidas de socorro e façam mais do que estão fazendo com os fundos de estabilidade", disse Mantega à imprensa.
"Também deverão cumprir com a reforma do FMI" acertada em 2010, que prevê um novo sistema de cotas e votos visando ampliar a participação das economias emergentes nas decisões do organismo.
Mantega denunciou uma "tendência ao retrocesso em relação à reforma de cotas". "Não podemos acertar um aumento de recursos sem a aplicação desta reforma".
Desde meados de 2011, o Brasil defende uma ajuda aos países europeus em crise via FMI, mas insiste em aumentar seu poder de decisão dentro do Fundo.
Texto publicado por Jaqueline Santos - 2NA Comex
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