XANGAI – A rodada de negócios ontem entre empresários pernambucanos e chineses, em Xangai, evidenciou a grande capacidade da China de vender e a do Brasil de importar por conta dos baixos preços dos asiáticos. Enquanto de um lado da mesa de negociação estavam cerca de 80 brasileiros em busca de produtos com preços competitivos e que permitem maior margem de lucro, do outro, 180 chineses apareceram para negociar.
E todos queriam vender. A rodada faz parte da missão empresarial pernambucana à China que teve ontem seu primeiro evento oficial, com apresentação do perfil do Estado e das potencialidades da economia pernambucana e brasileira. Foi prometendo uma economia de energia de 30% e um preço equivalente a um terço de outros fabricantes com tecnologia similar que Zhu Ling Rong, vice-presidente da Shenlong, uma fabricante de bombas de água, esteve na rodada de negócios desta sexta-feira.
“É a primeira vez que participo. Nunca vendi para o Brasil mas quero começar agora. O mundo todo precisa de produtos com maior economia de energia”, comenta o vice-presidente. Para justificar preços tão competitivos, o executivo destacou o baixo custo da mão de obra local, a energia e matéria-prima com valores também baixos. Como foco de sua negociação de ontem estavam varejistas como a Leão Equipamentos, cuja atuação é em Petrolina. Hoje, a marca Shenlong já é exportada para o Oriente Médio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário